Estamos mais gordos?
Relatórios de instituições mundiais apontam, constantemente, a preocupação com a saúde, buscando medidas capazes de reduzir os índices de obesidade. Já se sabe que, cada vez mais, as pessoas consomem alimentos mais calóricos e com menos nutrientes – uma das razões que tem feito aumentar o peso das populações.
Outra grande questão tem que ver com o fato de que a rotina contemporânea, como trabalhar, estudar, fazer compras e até se socializar parece não mais exigir movimento.
Meios de transporte, internet e redes sociais, hoje, fazem por nós aquilo que antes só era possível com maior esforço físico.
De acordo com pesquisa realizada pelo Centro de Política Alimentar da Universidade de Londres, o grande aumento das fontes de calorias desde o início da era da globalização vem também do cultivo de oleaginosas. “Houve um súbito e forte aumento da oferta de óleos de soja e palma e, a meu ver, isso está diretamente relacionado com as políticas que tornaram a sua comercialização mais fácil”, explica Corinna Hawkes, professora do Centro.
O óleo vegetal, especialmente o de soja e o de palma (ou dendê), já está entre os oito ingredientes que fornecem 85% das calorias consumidas mundialmente.
Isso se dá porque a globalização tornou este tipo de alimento mais acessível e seu comércio ajudou a reduzir a fome, permitindo que pessoas mais pobres consumam calorias baratas.
No combate e prevenção da obesidade, há muitas variáveis. Sendo assim, o apelo que se faz é que se consuma alimentos na mesma proporção em que se praticam atividades, ou seja, se o mundo de hoje exige menos esforço físico, então que se coma menos. Mas se a sua rotina exige mais do seu corpo, então consuma mais.
Além disso, para aqueles que têm condição, manter uma dieta balanceada fará diferença positiva na saúde.
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