Doenças autoimunes e mulheres
Será que algumas doenças atingem mais as mulheres do que os homens e vice-versa? Por quê? Estudiosos de várias partes do mundo têm feito a mesma pergunta já há algum tempo.
Depois de numerosos experimentos com animais de laboratório somados a estudos que avaliaram a amostra de sangue de 128 homens, pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, concluíram que, no caso de doenças autoimunes, realmente os homens são menos afetados.
A resposta pode vir da ligação entre a testosterona, hormônio sexual masculino, e a proteção contra as doenças autoimunes. É a testosterona que reduz o número de células B – linfócito que libera anticorpos nocivos. E como as mulheres têm apenas um décimo de testosterona em comparação aos homens, elas têm menos condições de combater o linfócito.
Nas doenças autoimunes, como lúpus, o sistema imunológico cria anticorpos que atacam o próprio tecido do corpo. Com mais testosterona, é menor o número de células que liberam esses anticorpos.
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