sexta-feira, 15 novembro

Doença de Chagas?

Texto por: admin 17 janeiro, 2019 Sem comentários

A doença de Chagas (tripanossomíase americana) é uma condição infecciosa aguda e crônica causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, parasita encontrado em fezes de insetos. “A forma tradicional de transmissão, com o barbeiro colonizando e infestando residências, foi controlada no Brasil. Atualmente, os casos novos registrados acontecem principalmente na região norte do país. Mesmo nesses casos, a transmissão não costuma acontecer nos domicílios, mas na mata. Nessa nova realidade, a transmissão da doença de chagas acontece principalmente pela alimentação, quando em algum momento da produção do alimento existe a contaminação do alimento pelo conteúdo do estômago do inseto”, explica o coordenador-geral de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Renato Vieira Alves.

A transmissão da doença de Chagas:

  • Contato com fezes/e ou urina de triatomíneos (insetos popularmente conhecidos como barbeiro), por via direta (vetorial);
  • Ingestão de alimentos contaminados com parasitos;
  • Via materno-fetal;
  • Transfusão de sangue ou transplante de órgãos;
  • Acidentes laboratoriais, pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado.

O período de incubação da Doença de Chagas:

  • Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias.
  • Transmissão transfusional/transplante – de 30 a 40 dias ou mais.
  • Transmissão oral – de 3 a 22 dias.
  • Transmissão acidental – até, aproximadamente, 20 dias.

Na fase aguda, os principais sintomas são:

  • febre prolongada (mais de 7 dias);
  • dor de cabeça;
  • fraqueza intensa;
  • inchaço no rosto e pernas.

Na fase crônica, a maioria dos casos não apresenta sintomas, porém de 30 a 40% das pessoas podem apresentar, depois de vários anos sem nenhum sinal clínico, formas sintomáticas e potencialmente graves:

  • problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca;
  • problemas digestivos, como megacolon e megaesôfago.

A Doença de Chagas tem cura e quanto antes for realizado o tratamento melhor. Todo caso diagnosticado deve ter acompanhamento médico e, quando indicado, deve ser tratado com medicação específica, disponível, gratuitamente, no SUS.

Fonte: Janaina Bolonezi/Blog da Saúde/Ministério da Saúde

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