Coma menos
Vem crescendo a popularidade das orientações que garantem que comer menos faz bem à saúde. Dos estudos sobre os vários tipos de jejuns a dietas impensáveis, a dica parece mesmo ter caído no gosto da ciência. E não é para menos! As pesquisas que vão na linha da restrição calórica têm revelado cada vez mais benefícios.
No Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, um grupo coordenado pela professora Alicia Kowaltowski investiga, em modelos animais, a relação entre menos comida e a melhora do funcionamento de órgãos importantes para o metabolismo, como pâncreas, fígado e até mesmo o cérebro.
De acordo com a coordenadora do projeto, a ideia é conseguir desvendar, a partir das pesquisas com os animais, quais são as moléculas envolvidas em dietas de restrição calórica. O objetivo final seria, a partir desse conhecimento, atuar na prevenção da obesidade. “Dizer para as pessoas simplesmente comerem menos não está funcionando. A obesidade se tornou uma epidemia mundial. Temos tentado entender como a restrição calórica age no organismo e quais são as moléculas envolvidas, para encontrar alvos que permitam prevenir ou tratar doenças relacionadas ao ganho de peso e à idade”, diz Kowaltowski.
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