De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo menos um terço da população mundial enfrenta algum tipo de nutrição inadequada. Seja pela obesidade ou subnutrição, a situação custa caro, em torno de 3,5 trilhões de dólares por ano.

As deficiências nutricionais afetam diretamente a saúde de adultos e crianças de todo o mundo, exigindo medidas governamentais e investimento em recursos de saúde pública. “A nutrição tem que ser considerada uma questão pública, uma responsabilidade de Estado”, diz o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva.

Graziano acredita que os “consumidores devem ser empoderados para escolher alimentos e dietas saudáveis”, por meio de iniciativas de proteção social, educação para a nutrição e rotulagens e propagandas verdadeiras e precisas. Por outro lado, é preciso também haver medidas e políticas públicas de saúde que estimulem a diversificação da agricultura e facilite o acesso a famílias mais pobres.

O diretor de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), Francesco Branca, destaca que “a nutrição é um desafio para todos os países. Seja o nanismo, o desperdício, anemia ou obesidade, nenhum país está livre.”

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