Alimentação: saudável também para o planeta
Uma pesquisa da Universidade de Leiden, na Holanda, analisou a dieta e seus impactos sobre a saúde (além dos impactos sobre o meio ambiente) de pessoas de 37 países. O que se averiguou é que a dieta em países de renda alta contribui para a diminuição de 13 a 24% de gases causadores do efeito estufa; de 9,8 a 21,3% em eutrofização; e de 5,7 a 17,6% de uso do solo. Nos países de renda média alta, as diminuições (das emissões de gases) foram, respectivamente, de 0,8 a 12,2%; de 7,7 a 19,4%; e de 7,2% a 18,6%.
Os dados apontam para o fato de que nesses locais a adoção de diretrizes para uma dieta mais natural, balanceada por frutas, verduras e legumes, influenciou num resultado positivo tanto do ponto de vista da saúde, quanto da preservação do planeta.
A explicação tem que ver com o fato de que produtos de origem animal (carne, peixe e derivados do leite) estão mais associados à poluição porque respondem por 22% da emissão de gases causadores do efeito estufa em países pobres; por 65% em países de renda média alta; e por 70% em países de renda alta.
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