Adesivo para Alzheimer
Já está disponível no SUS – Sistema Único de Saúde – um adesivo para o tratamento de Alzheimer. Com a mesma formulação medicamentosa do rivastigmina, conhecido já em forma de comprimido e solução oral.
A diferença é que, em forma de adesivo, são diminuídos os efeitos colaterais como problemas gastrointestinais, náuseas, diarreia, diminuição do apetite e dor de cabeça. A novidade ajudará na qualidade de vida de quem sofre com a doença e com o tratamento dela.
Outra vantagem tem que ver com a precisão da dose do adesivo: “Sendo por via transdérmica, há uma liberação contínua e regular ao longo das 24h, impedindo a ocorrência de flutuação de dose, ou seja, aumentos e reduções da medicação no organismo conforme ela segue sendo metabolizada”, garante Rodrigo Schultz, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer.
Além disso, o adesivo impede que alguns pacientes joguem fora a medicação e finjam fazer seu uso contínuo. Para pacientes com dificuldades para engolir, ele também se torna uma opção mais viável.
Quem pode usar o adesivo?
Qualquer paciente com Alzheimer que faça uso da rivastigmina pode usar o medicamento em versão adesiva.
Como ele deve ser usado?
Por ser colocado na pele, o adesivo pode trazer esporadicamente algumas reações no local da sua colocação e por isso é recomendado um rodízio no local de uso do adesivo. Ele pode ser usado no banho e deve ser retirado 24 horas após o uso.
Como ter acesso?
Segundo o Ministério da Saúde, o medicamento já está disponível nas unidades de saúde responsáveis pela distribuição deste tipo de remédio.
Ainda de acordo com o ministério, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e apresentar os seguintes documentos em um estabelecimento de saúde designado:
- Cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
- Cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
- Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
- Prescrição médica devidamente preenchida;
- Documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado;
- Cópia do comprovante de residência.
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