A saúde e as mudanças climáticas
É sempre bom lembrar que quando falamos de saúde não falamos apenas de bebida ou comida, doença ou cura. Um estado de bem-estar integral depende de vários fatores e saberes. É por isso que o cuidado com o planeta, bem como as consequências advindas do modo como a Terra vem sendo tratada, têm efeito direto sobre a qualidade de vida.
Em conferência realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Paris, capital francesa, no dia sete de julho deste ano, autoridades de diversas partes do mundo alertaram sobre impactos potencialmente devastadores das mudanças climáticas na saúde humana.
Pelo fato de as condições climáticas afetarem a saúde, ela passará a fazer parte de todas as agendas de discussão sobre os rumos do planeta. Em novembro deste ano, quando haverá a próxima reunião climática da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual participarão 196 nações, a previsão é que a saúde já faça parte das questões relacionadas e debatidas no encontro.
Cada vez mais os estudos científicos apontam um cenário alarmante de sofrimento humano causado por alterações nos padrões climáticos, elevação dos mares, secas e supertempestades. As doenças tropicais como malária, dengue e zika, entre outras, também estão aumentando conforme os insetos que as transmitem se espalham com o aquecimento global.
Sendo assim, cabe a nós, dentro do possível, pensar que, para ter saúde individual, é preciso também ter responsabilidade coletiva no que diz respeito aos hábitos de vida que possam prejudicar o planeta.
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