Redução de biópsias
Muito investimento tem sido direcionado para a criação de exames mais modernos e mais ágeis na detecção do câncer. Recém-chegado aos laboratórios do Brasil, o phi é capaz de avaliar com mais precisão o risco de um paciente ter câncer de próstata, gerando a expectativa de redução de até 30% o número de biópsias.
Enquanto o exame tradicional verifica a quantidade de PSA no sangue, uma proteína produzida pela glândula próstata, que, em quantidades aumentadas, pode significar a presença de câncer, o phi (índice de saúde da próstata), acrescenta outro marcador: p2PSA, uma fração do PSA.
O p2PSA é um marcador mais específico para a doença. O exame tradicional, que avalia o PSA livre e o PSA total, tem um índice de acerto de cerca de 60%. Quando o p2PSA é adicionado ao teste, o índice passa a ser 90%. Ou seja, ele é um melhor “selecionador” daqueles pacientes que precisam se submeter a uma biópsia.
Segundo Flavio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, o exame tradicional continuará sendo o padrão para detectar o câncer de próstata. O phi ajudará a complementar a triagem ou ainda para monitorar homens já diagnosticados com câncer, mas que ainda não precisam de uma intervenção cirúrgica.
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