Acetona e diabetes?
Qual seria a relação entre acetona e diabetes? Novos estudos têm buscado meios de tornar menos incômodo o exame que identifica diabetes em uma pessoa. A notícia, divulgada pela agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo), explica que, atualmente, o monitoramento do nível de glicemia se faz com uma pequena perfuração do dedo e o depósito de uma gota de sangue em um biomarcador.
O que se pretende, em breve, é substituir esse método por um dispositivo sensor semelhante ao bafômetro. Com um simples sopro, o usuário terá acesso à informação sobre sua condição glicêmica.
Em entrevista, o pesquisador Luís Fernando da Silva, que tem trabalhado no projeto, disse que “o desenvolvimento de sensores de gás é um dos focos de pesquisa. E o tungstato de prata tem sido objeto de especial atenção. Nossa maior motivação é utilizá-lo para detectar e mensurar o vapor de acetona exalado no hálito. Todas as pessoas exalam vapor de acetona. Mas a quantidade exalada por pessoas diabéticas é aproximadamente o dobro daquela exalada por não diabéticos. Enquanto o não diabético exala em torno de 0,3 a 0,9 partes por milhão de acetona, no diabético, o nível de acetona no hálito é superior a 1,8 partes por milhão”.
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