A discussão sobre como as pessoas lidam com a vida nas redes sociais e sua repercussão ganha cada vez mais interesse das investigações científicas voltadas à saúde. A mais nova conclusão vem de estudo realizado na Universidade da Tasmânia (Austrália) por Rachel Grieve e Jarrah Watkinson, que afirmam que alimentar uma vida virtual muito diferente da vida real gera imenso estresse.

Segundo os pesquisadores, nas redes sociais, as pessoas lapidam a própria vida, apresentando somente o lado bom dela. Dessa forma, tornou-se possível esconder as falhas pessoais, defeitos de caráter, personalidade e temperamento.

Ao compartilhar apenas o que é positivamente atrativo, as pessoas acabam, na verdade, desconectando-se socialmente. O estresse causado pela manipulação de si mesmo é tão forte quanto a carga emocional que uma pessoa enfrentaria na vida real ao tentar ser outro alguém.

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