Provavelmente sim. De acordo com um relatório recente da Express Scripts, um provedor de plano de benefícios de prescrição, o uso de medicamentos anti-insônia, ansiolíticos e antidepressivos aumentou, com prescrições aumentando em 21% entre fevereiro e março de 2020. Esses números atingiram o pico durante a semana de 15 de março – na mesma semana em que a Organização Mundial da Saúde declarou COVID-19 uma pandemia.

As razões podem ser muito pessoais, mas geralmente envolvem ansiedade, dificuldade em gerenciar o tempo e conflitos familiares. Porém, estes mesmos problemas podem ser profundamente agravados se uma rotina de sono concisa não for colocada em prática. 

Quando dormimos, nosso corpo produz e libera proteínas chamadas citocinas, que são essenciais para combater vírus e outros micróbios. Se não dormimos, não produzimos tantas citocinas, deixando-nos mal equipados para montar uma resposta imune. 

E não são apenas os adultos que estão lutando contra o sono. Com a escola fechada e a drástica mudança no cotidiano, as crianças ficam acordadas até mais tarde e podem não estar descansando o suficiente.

Para melhorar o sono da família do geral, algumas mudanças são necessárias. Inclua mais atividades físicas na rotina, e isso vai além de exercícios físicos. Evite o uso excessivo de telas de celular e televisores, procure soluções naturais para lidar com a insônia, como consumos de chás, tome 15 minutos de sol regulamente e procure ter engajamento emocional com seus familiares. O sono tranquilo voltará!

Texto: Julie Grüdtner

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