A onda dos cigarros eletrônicos
O cigarro já teve sua popularidade agredida e acariciada em diversas fases da sua trajetória. Porém, ela tem sido substituída pela onda de cigarros eletrônicos, vapors em inglês, que promete ajudar fumantes a largar o vício e diminuir o uso de nicotina aos poucos. Além disso, alguns afirmam que seu uso é quase inofensivo. Será?
Os cigarros eletrônicos funcionam como o cigarro comum, permitindo a inalação de líquidos com nicotina e aromatizantes, mas numa quantidade de toxinas menor do que no tabaco. Eles se popularizaram no mundo, somando 41 milhões de usuários em 2018 – um número que apela para sua regularização.
Um estudo feito no Baylor College of Medicine em Houston, Texas, mostrou que o uso de cigarros eletrônicos, mesmo sem nicotina, é maléfico para o funcionamento do pulmão. O vapor do cigarro eletrônico interrompe a frequência do ritmo pulmonar e reduz a capacidade de resposta à infecção das células imunológicas, aumentando a suscetibilidade a doenças.
Texto: Julie Grüdtner
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